sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Viajar é igual a ser furtado


Nessa semana tive que ir à Belém a uma reunião, não viajava para esta cidade a mais de um mês, fui comprar minha passagem de rede que é comum viajar a noite na Amazônia e utilizarmos como uma espécie de conforto para as longas viagens, numa empresa bastante conhecida e para minha surpresa ela custava R$50,00. Apesar de vivermos em uma das regiões mais pobres do Brasil segundo a ONU e o IBGE, esse preço é razoavelmente menor do que o normal, pois bem comprei a minha passagem e viajei.  Estando de volta e já no guichê de venda de passagem no porto da empresa em Belém tive outra surpresa à passagem de volta custava R$70,00, ou seja, R$20,00 mais cara fiquei pensando será que o rio aumentou de comprimento e esse acréscimo é para compensar esse novo custo é obvio que não é isso. Gente o povo marajoara está sendo usurpado de maneira tosca e ridícula, as empresas que atuam no transporte marítimo de passageiros montaram um cartel não adianta tentar procura a concorrência eles tem preços iguais, ou seja, tabelados vivemos a mercê delas pois sabem que não temos outros meios de transportes que possibilitem o descolamento para outros centros urbanos e colocam o preço que desejam. Onde está a ARCON, PROCOM e o Ministério Público estadual, estamos vivendo reféns desses empresários lacaios que sugam o pouco que conseguimos com muito suor. Explora miséria e a ineficiência do estado da bastante lucro para esses empresários do descaso. No período eleitoral eles quase sempre são candidatos, usam suas empresas de transporte como barganhas, nessa época liberam passagens e usam como moeda de troca para votos, mas o povo ainda não percebeu que podem até viajarem de graça nesse período que gira em torno de 3 meses, mas durante 4 anos vão pagar preços absurdos. Acorda Marajó vamos dar um basta nisso chega de exploração.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Que tal entregar a saúde pública à igreja?

O reitor do Santuário Nacional de Aparecida pediu ao ministro da Saúde que não distribua camisinhas nas escolas públicas, afirma o Painel da Folha de S. Paulo de hoje.
Sabedoria divina que arrepia. Até porque, como todos sabemos, jovens só fazem sexo por causa do preservativo grátis. Sim, ela, a camisinha, é a responsável por tirar da inocência milhões todos os anos. Sem a dita, viveriam uma vida de castidade, dedicada às boas causas. Mas não! Enquanto o pecado em forma de látex lubrificado estiver à espreita de nossos adolescentes, feito o Tranca-Rua, o Tinhoso, o Cramulhão mangando Jesus no deserto, não haverá paz. 
E o Estado, ao distribuir essas sementes da luxúria, é como a serpente que ofereceu o fruto da árvore proibida à Eva, levando ao conhecimento do bem e do mal. Pobre Adão! Pobres rapazes tirados da castidade por culpa de garotas que repetem o pecado original!
Sem esquecer dos padres acusados de molestar sexualmente de crianças, levados à tentação por conta de anúncios libidinosos de preservativos. 
Malditas sejam todas as camisinhas! Antes delas, não havia sexo antes do casamento, muito menos cópula que não fosse com o sagrado intuito da procriação.        
O reitor do Santuário Nacional de Aparecida pediu ao ministro da Saúde que não distribua camisinhas nas escolas públicas, afirma o Painel da Folha de S. Paulo de hoje.
Sabedoria divina que arrepia. Até porque, como todos sabemos, jovens só fazem sexo por causa do preservativo grátis. Sim, ela, a camisinha, é a responsável por tirar da inocência milhões todos os anos. Sem a dita, viveriam uma vida de castidade, dedicada às boas causas. Mas não! Enquanto o pecado em forma de látex lubrificado estiver à espreita de nossos adolescentes, feito o Tranca-Rua, o Tinhoso, o Cramulhão mangando Jesus no deserto, não haverá paz. 
E o Estado, ao distribuir essas sementes da luxúria, é como a serpente que ofereceu o fruto da árvore proibida à Eva, levando ao conhecimento do bem e do mal. Pobre Adão! Pobres rapazes tirados da castidade por culpa de garotas que repetem o pecado original!
Sem esquecer dos padres acusados de molestar sexualmente de crianças, levados à tentação por conta de anúncios libidinosos de preservativos. 
Malditas sejam todas as camisinhas! Antes delas, não havia sexo antes do casamento, muito menos cópula que não fosse com o sagrado intuito da procriação.     
Com base no doce raciocínio do clérigo, proponho algo revolucionário: fechar as fábricas de preservativos. Jontex, Olla, Preserv, Blowtex… Isso acabaria com todas as doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, noves fora os filhos indesejáveis. 
Enfim, vamos entregar a questão da saúde pública aos cuidados da Igreja Católica. Certamente, ela terá a coragem de pôr em prática ações que o Estado não toma. Os problemas sociais serão resolvidos com base no Código de Direito Canônico e, por que não, na reedição da bula Cum ad nihil magis, do Santo Ofício. Por exemplo, condenar médicos que fizerem abortos, mesmo que nos raros casos previstos em lei, a uma eternidade de privações no limbo – já que não se fazem mais fogueiras em praças públicas como antigamente – vai por um ponto final na questão. 
Revolucionário, nesse sentido, foi o então arcebispo de Olinda e Recife José Cardoso Sobrinho, que excomungou os médicos envolvidos no aborto legal feito por uma menina de nove anos, 1,36 m e 33 quilos, grávida de gêmeos do padrastro que a estuprava desde os seis anos de idade. 
“Os adultos, quem aprovou, quem realizou esse aborto, incorreu na excomunhão. A Igreja não costuma comunicar isso. Agora, a gente espera que essa pessoa, em momentos de reflexão, não espere a hora da morte para se arrepender”, disse em 2009. Amém. 
O mesmo vale para o uso – e, quiçá – distribuição gratuita de preservativos. O arcebispo da Paraíba, Aldo Pagotto, suspendeu o deputado federal e padre Luiz Couto (PT-PB) de suas funções como sacerdote porque ele defendeu o uso da camisinha e os homossexuais.
Enfim, tudo isso seria engraçado, apenas fait divers em colunas de jornais se, em épocas de eleições, os candidatos não vendessem sua alma à igreja na busca por votos, prometendo em troca a manutenção do controle simbólico sobre o corpo dos cidadãos.  


Fonte: Blog do Sakamoto

sábado, 8 de outubro de 2011

Em cima da hora - Absolvição de Sefer legitimou impunidade, diz deputado

A absolvição do ex-deputado Luiz Sefer, pelo crime de estupro, foi criticada pelo deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL). "Essa decisão é uma nova violência contra a vítima, que tinha apenas nove anos de idade, quando começou a ser violentada. A justiça legitimou a impunidade", disse. Na manhã desta quinta-feira, 6, a 3a Câmara Criminal Reunida do Tribunal de Justiça do Pará votaram o recurso de Sefer, que havia sido condenado em primeira instância, pela juíza Graça Alfaia, da Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes.

Edmilson disse que as decisões que privilegiam poderosos afetam a imagem do Judiciário e incentivam que outros ricos e também pobres repitam a violação de direitos de crianças e adolescentes. O psolista não acredita que a decisão da Câmara venha a ser mantida no julgamento futuro de um novo recurso. "Absolver Sefer é uma decisão inócua que só vai adiar a condenação definitiva dele", disse.



Fonte; Blog Somos Todos Edmilson

Quem paga o pato.



Abaetetuba, Altamira, Bagre, Belém, Benevides, Breves, Cametá, Cumaru do Norte, Curralinho, Nova Esperança do Piriá, Pau d’Arco, Rio Maria e Santa Izabel do Pará estão impedidos de receber recursos do Ministério da Saúde, por irregularidades detectadas na aplicação do dinheiro destinado ao programa Estratégia Saúde da Família. É uma vergonha que esses prefeitos prejudiquem toda a população por sua péssima gestão. Deveriam ser punidos com rigor.

E a Controladoria Geral da União acaba de sortear Bujaru, São Félix do Xingu e Santa Maria para uma operação pente fino no Pará. 



Fonte: Blog da Fransinete