segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pioneiro Presidente da ALEPA.

Segundo alguns sites de política, está tudo certo para o ex-prefeito de Ananindeua José Pioneiro ser por dois anos presidente da assembleia legislativa do Pará, com uma vida política cercada de escândalos e confusões ele comandará a casa. Ele tem o perfil da grande maioria dos seus colegas, com raras exceções como o Dep. Edmilson Rodrigues.

Deputado diz que pacote prejudica servidores

Do deputado petista carlos Bordalo em postagem no seu blog



O governador Simão Jatene afirma, em publicação do Diário do Pará desta quarta-feira, 19.01, disse que vai tomar medidas com um sabor bastante amargo, como ele mesmo diz: “É um decreto de contenção de despesas para reequilibrar nossos gastos”.

Por outro lado, o chefe da Casa Civil do Governo Jatene, deputado federal Zenaldo Coutinho, anuncia a contratação do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) pela bagatela de 1 milhão de reais, na qual o Governo do Pará disporá de serviços para estudar os impactos que o separatismo, pregado por adeptos dos estados de Carajás e Tapajós, poderiam causar nas contas estaduais e federais. É do conhecimento de todos que o chefe da Casa Civil do Governo Jatene sempre foi um opositor à tese da divisão do estado do Pará. A notícia está na coluna “Repórter Diário”, ao lado da matéria intitulada “Jatene anuncia pacote de medidas para cortar gastos”.

Então, pergunta-se: se o Governo do Pará está tão preocupado com o equilíbrio dos gastos, o que é mais prioritário para o funcionamento da máquina pública do Estado?

Um estudo do tipo anunciado pelo chefe da Casa Civil ou as despesas com gasolina para os carros da segurança pública realizarem rondas nos municípios, ou os gastos com telefone e luz para funcionamento dos hospitais e unidades de saúde e serviços essenciais à população?

Jatebe faz sim é o velho populismo neoliberal: usar desculpas esfarrapadas para cortar, sim, investimentos fundamentais para o bom funcionamento dos serviços públicos e coloca o dinheiro do povo à mercê de suas politicagens, como este caso deixa escancarado.

Com a palavra o Governo de Simão Jatene.

Fonte: Blog do Dep. Carlos Bordalo

JATENE E SUA TESOURA

O governo Jatene começou metendo à tesoura nos pobres servidores públicos estaduais, cortando  suas suadas horas extras e seus adicionais garantidos pelo regime jurídico único. Alegando que o estado está a beira da falência, mas não cortou as secretarias em excessos e seus altos salários, ele até poderia doar seu redimento para o estado, já que  é um multimilionário.  Mas sempre sobra para os pobres assalariados que fazem milagre para sobreviver, agora vão ter que dobrar esse milagre.
Jatene de Novo, Com a Força do Povo.

Projeto de Dorothy Stang no Pará é cenário de faroeste


,
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
ENVIADO ESPECIAL A ANAPU (PA)
Quase seis anos após a morte da missionária Dorothy Stang, um dos marcos da violência agrária na Amazônia, seu projeto de uso sustentável da floresta no assentamento Esperança, em Anapu (PA), desmoronou.
Em vez de agricultura familiar numa floresta preservada, como a religiosa defendia, o PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) em que ela foi assassinada se tornou um cenário de faroeste --com divisões internas, ameaças públicas de morte e desmatamento ilegal.
A americana naturalizada brasileira Dorothy Stang foi morta com seis tiros em 12 de fevereiro de 2005, aos 73 anos, no PDS Esperança.
Cinco pessoas foram condenadas como mandantes ou autoras do crime (leia texto nesta página).
No ano passado a tensão voltou ao local. Aumentou a venda de lotes --80% deles já foram negociados, diz a CPT (Comissão Pastoral da Terra)-- e as invasões. Segundo o Incra, 22 famílias estão em áreas de reserva ambiental.
A associação de moradores passou para as mãos de um grupo ligado ao prefeito Francisco de Assis Souza (PT). Ex-pupilo de Dorothy, ele tem como vice o fazendeiro Délio Fernandes, apontado como interessado na morte dela --ele nega.
Muitos trabalhadores rurais que seguiam a missionária começaram a desmatar, acuados pela miséria.
"Não tem de onde tirar dinheiro", disse Welton de Aquino, um dos três moradores que admitiram à Folha terem vendido toras, o que é ilegal. No caso dele, foram 15 toras em troca de R$ 5.000.
"Se a Dorothy estivesse aqui, a gente não estava nessa situação", afirmou a mulher de Welton, Roseni Gomes de Lima, sob uma foto da religiosa colada na parede de seu barraco de tábuas.
O culto a Dorothy continua, mas a confiança nos membros da CPT, da qual a missionária fazia parte, diminuiu. Parte dos moradores disse à Folha que foram pessoas ligadas à comissão que começaram a lucrar com os desmatamentos, dando sinal de que a prática era aceitável.
Antes unido sob Dorothy, o PDS Esperança está hoje rachado: há os que apoiam a associação ligada ao prefeito e os que continuam seguindo os passos da CPT, liderada pelo padre José Amaro.
AUDIÊNCIA
Depois de protestos feitos por ambos os lados neste mês, que levaram ao fechamento de estradas e exigiram a ida de homens da Força Nacional de Segurança para Anapu, o governo federal organizou uma audiência pública na última terça-feira, que a Folha acompanhou.
Na audiência, Josildo Carlos de Freitas, do Sindicato de Trabalhadores Rurais e também ligado ao prefeito, pegou o microfone para dizer ao padre Amaro, em frente à plateia de cerca de mil pessoas, que seria melhor se ele pedisse transferência de cidade, "para seu próprio bem". "Ouvi dizer que você já cheira a defunto", disse.
Amaro e Jane Dwyer, missionária da mesma congregação de Stang, veem na tentativa de culpar a CPT pelo início do desmatamento uma nuvem de fumaça.
"O que eles [prefeito e Délio Fernandes] querem é ter toda aquela madeira para eles. Já falavam a mesma coisa da Dorothy", disse Dwyer.
Para ela, a eleição do prefeito foi o estopim para a volta da tensão. "Ele manipula o povo", disse.

Fonte: Folha on line

sábado, 29 de janeiro de 2011

Contra Sarney, PSOL lança 'anticandidato' no Senado

Jane Araújo/Ag.Senado

Dono de uma bancada de dois senadores, o PSOL decidiu “disputar” com o grão-pemedebê José Sarney a presidência do Senado.
Chama-se Randolfe Rodrigues o postulante do PSOL. Elegeu-se pelo Amapá, o mesmo Estado que mandou Sarney ao Congresso.
“Uma segurança nós já temos: o próximo presidente do Senado será do Amapá”, ironiza Randolfe.
Ciente de suas limitações, o novato do PSOL se autodefine como um “anticandidato”. Compara-se a um velho ícone do ex-PMDB:
“Nós carregamos o simbolismo de uma anticandidatura. Navegamos nas mesmas águas que Ulysses Guimarães navegou”.
Formado em História, o senador Randolfe alude um verbete da enciclopédia referente a 1973, ano em que o Brasil respirava os ares da ditadura.
Nessa época, Ulysses liderava um PMDB que ainda se chamava MDB. Sarney militava na Arena, o partido do regime militar.
Ulysses lançou-se na corrida presidencial. Sabendo-se derrotado, discursou assim na convenção do MDB, em 23 de setembro de 1973:
"Não é o candidato que vai percorrer o país, é o anticandidato, para denunciar a antieleição, imposta pela anti-Constituição".
O general Ernesto Geisel prevaleceria sobre Ulysses no colégio eleitoral por 400 votos contra 75.
Mal comparando, dá-se coisa parecida no Senado de 2011. Sarney, agora um morubixaba do PMDB, tornou-se, por assim dizer, um candidato fluvial.
Todos os partidos com assento na Casa escoaram, em movimento lerdo e passivo, para o colo de Sarney.
Não fosse a decisão do PSOL de nadar contra a maré, Sarney seria unanimidade. “Pelo menos dois votos nós teremos”, diz Randolfe.
Sua conta inclui, além do próprio voto, o de sua única colega de bancada, a recém-eleita Marinor Brito (PSOL-PA).
“A anticandidatura não é um gesto fortuito, impõe responsabilidades”, diz Randolfe. Mirando-se em Ulysses, o PSOL deseja como que denunciar uma “antieleição”.
Além do canudo de historiador, Raldolfe é bacharel em Direito e mestre em ciência política. Embora neófito nas artimanhas do Senado, parece dominar a simbologia da Casa.
Ele resume assim a mensagem de seu partido: “Nos últimos quatro anos, o Senado viveu uma gravíssima crise ética e moral...”
“...Seria importante que os senadores sinalizassem para a sociedade alguma preocupação com a mudança. Nós não acompanharemos a maioria”.
Sarney caminha para a tetrapresidência sem o inconveniente de ter de debater um programa para sua “nova” gestão.
Para diferenciar-se, Randolfe esgrime uma plataforma que, no mínimo, lembrará aos 81 senadores que, se quisessem, teriam o que fazer. Consiste em quatro pontos:
1Autonomia: “O Senado tem de ser protagonista da cena política, independente e autônomo. Não pode ser Casa de recepção de medidas provisórias. As que forem aceitas, tem de respeitar os preceitos constitucionais de relevância e urgência”.
2Fiscalização: “O Senado, assim como a Câmara, tem a obrigação de exercer a nobre atribuição constitucional de fiscalizar os atos do Poder Executivo”.
3Ética: “O Senado não pode fingir que nada aconteceu. A Casa tem de passar por uma profunda reforma ética: transparência de todos os atos e nomeações, contas na internet, tudo submetido ao controle público”.
4Reformas: “Queremos agilizadar as reformas política e tributária. Não reformas de interesse dos políticos, mas da sociedade. O Congresso não pode ser presa do Executivo. Sua agenda tem de ser a agenda do Brasil”.
Segundo Randolfe, o PSOL não é movido a caprichos. O partido se dispõe a apoiar “outro candidato mais viável, que encarne a mudança”.
Nesta sexta (28), o próprio Randolfe abriu diálogo com colegas de outras legendas. Procurou Lindberg Farias (PT-RJ) e Cristovam Buarque (PDT-DF).
Egresso do movimento estudantil, Randolfe conhece Lindberg da UNE. Os dois pintaram a cara e foram ao alfasto pelo impeachment de Fernando Collor.
Hoje, porém, Lindberg está noutra. Integra uma megacoligação que inclui Collor e, sobretudo, Sarney. Disse que não tem como divergir da posição oficial do PT.
Cristovam, ficou de fazer consultas. A legenda dele, o PDT, compõe a mesma supercoligação. Seu mandachuva, Carlos Lupi, chefia o Ministério do Trabalho.
“Se o diálogo não prosperar, o PSOL terá candidato. Está resolvido”, diz Randolfe, em timbre peremptório.
Sabe que não tem a mais remota chance de prevalecer sobre o candidato fluvial. Mas deseja borrifar na corrente pró-Sarney palavras incômodas:
“No mínimo, o Senado teria de fazer uma autocrítica. Tudo está acontecendo como se nada de extraordinário tivesse ocorrido aqui. A sociedade espera mais”.

Gestão Democraticas nas Escolas Já!

Gestão Democrática nas Escolas Já!

Olá camaradas,

E
m 2010, os Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do município de Breves evidenciaram um dos elementos da possibilidade de se implementar  gestões democráticas nos sistemas educacionais que foi a Eleição Direta para escolha de Diretor (a). Entendemos que o método em que se consumou esse importante momento é passível de questionamento. Mesmo assim, é uma vitória da categoria essa concepção e prática de gestão da escola pública. Ah, antes que esqueçamos... essa vitória é nossa e não foi nenhuma concessão de algum governante ou burocrata  de plantão.
A construção desse projeto de gestão educacional não se resume apenas a esse momento. Será indubitavelmente a nossa organização e luta no seio de nossas escolas que o efetivará. Porém, outro organismo de gestão de suma importância na perspectiva de democratizar as escolas públicas são os Conselhos Escolares. Contudo, é preciso termos clareza qual a concepção de Conselho está se pautando.
Os anos de Ditadura Militar tinham deixado um amargo sabor de autoritarismo e despotismo à Classe Trabalhadora, tanto na arena política quanto na institucional. Com a redemocratização do Brasil (década de 80), diversos movimentos sociais e populares, reivindicavam do Estado outro formato de gestão do espaço público. Os movimentos sociais de professores, pais, intelectuais, alguns partidos inseridos nesses movimentos compartilhavam com esse mesmo pensamento. Toda essa mobilização foi que permitiu alguns espaços legais (CF 88, LDB 96) de gestão democrática no ensino público.
É nesse cenário que os Conselhos Escolares emergem no Brasil. Seu caráter era organizativo. As demandas das escolas (estrutura física, estrutura pedagógica, salários dignos para os trabalhadores) tinham um instrumento a mais de Organização e Luta. É fundamentalmente nessa perspectiva que os conselhos escolares são concebidos pelos diversos movimentos sociais.
No início dos anos 90, no auge do governo FHC, uma das facetas do capitalismo penetra as entranhas do Brasil (Neoliberalismo). Os Conselhos Escolares agora tomam outro formato pelos governos. Perde seu caráter político, organizativo e, ganha uma roupagem meramente burocrática, institucional, financeirista.
Como podemos observar, é esse modelo de Conselho que os governos querem que aceitemos. Tal como um “amigo da escola”. Precisamos romper com essa concepção de Conselho Escolar. Toda e qualquer decisão de grande magnitude dentro dos espaços escolares devem necessariamente passar pela apreciação desse organismo social (inclusive remoção). Combater os Conselhos Burocráticos! Fortalecer os Conselhos Combativos!
O SINTEPP mantém firme sua bandeira de luta em defesa da gestão democrática e se dispõe a debater a Eleição Direta para Diretor(a) e, maior participação da comunidade escolar.

SINTEPP-Subsede de Breves

 

Trash televisivo

 Hoje resolvi dar uma zapiada nos canais locais, fiquei chocado com as produções locais com a falta de noção do que eles falam e fazem, um canal tem aquele típico programada jornalístico que explora a miséria e as desgraças do povo e outro  um programa bagunçado sem noção enfim e pra você rir e pensar aonde nos chegamos e o fim mesmo dos tempos

Gasto do Fundeb

Segundo relatórios do conselho de educação de Breves e propriamente da prefeitura, a atual gestão está gastando 93% dos recursos do FUNDEB no pagamento de funcionários segundo a lei só é permito 60% e os restantes da porcentagem são contabilizados em outros gastos. Isso é um absurdo a administração pública transformada em cabides de empregos desnecessários  que inflam a folha e não trás nenhum beneficio ao cidadão brevense. Acorda ministério público.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Libertação dos povos

Hoje  muitos países vivem em momentos de agitações sociais e levantes, passamos por um período histórico do capitalismo onde ele está  numa crise sem fim, e seu chefe maior o Estados Unidos não conseguem mais  segura os levantes das populações oprimidas pelos  regimes ditatórias que os estadunidenses apóiam para sua expansão capitalista. Isso acontece principalmente nos países do oriente médio, cuja seu principal aliado nessa região o Egito vive um momento extremamente delicado e seu presidente que está a 30 anos no poder vive aparentemente seus últimos dias no poder, ressaltando que os Estados Unidos não consideram o regime egípcio uma ditadura.  
  São quatros dias de intensos protestos e 13 mortos, a internet foi interrompida, pois era com ajuda dela que se organizavam os protestos antigoverno. Em entrevista a uma rede de televisão árabe um dos aliados do governo disse a seguinte frase "Em nenhuma parte do mundo a segurança é capaz de pôr fim à revolução".
Em sites de noticiais internacionais as rebeliões sociais se espalharam por mais 8 países daquela região sendo os principais levantes são no Egito, Iêmen, Tunísia...
E viva a revolução.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Recursos Fundeb

A atual gestão municipal gasta 93% da receita do FUNDEB para o pagamento de funcionários e outros, sendo que o limite de gasto com  a folha e de 60% um absurdo. Isso se caracteriza mau uso de dinheiro público e o uso da maquina para cabides de emprego onerando os demais investimentos em educação.

NOTA DE REPÚDIO AO PROCESSO ELEITORAL E A NOVA DIREÇÃO DA CNTE


Nós, delegados do SINTEPP-Pa
ao 31º Congresso da Confederação Nacional do Trabalhadores em Educação
(CNTE), manifestamos nossa total indignação ao processo de
burocratização de nossa entidade, expresso principalmente nas alterações
ao regimento eleitoral que orientou a eleição da nova direção da CNTE.
Historicamente a CNTE teve grande importância para o movimento em defesa
da educação pública, gratuita e de qualidade, impulsionada pela
diversidade de pensamentos e concepções políticas. Fundada como CPPB
(Confederação de Professores Primários do Brasil) em 1960,
transformou-se em Confederação de Professores do Brasil em 1979 na luta
contra a ditadura militar e pela restauração do regime democrático. 


A direção majoritária da CNTE promoveu no 31º Congresso a
institucionalização do golpe contra a democracia operária, pois o novo
regimento eleitoral desconsiderou nada menos que 20,41% dos votos dos
delegados na composição de sua nova direção. Fruto da resolução aprovada
em plenário que limitou a possibilidade das chapas de oposição elegerem
representantes para a próxima gestão da Confederação. Além de ser um
grande retrocesso, fere, inclusive, os princípios estabelecidos desde a
fundação da CUT, entidade à qual a CNTE ainda é filiada.  O golpe foi
tão grande que setores da própria CUT romperam com setor majoritário,
denunciando, junto conosco, a manobra.
Nós
que assinamos este manifesto representamos a vontade de mais de 14 mil
filiados no Pará e junto com os demais setores excluídos da direção mais
de 100 mil trabalhadores em todo o Brasil. Sempre estivemos e estaremos
na luta. Construímos a CNTE e repudiamos que tais métodos sejam
utilizados por uma maioria burocrática que não se contenta em ser
hegemônica, querendo a todo custo expurgar os demais setores que militam
cotidianamente nos sindicatos de base da Confederação.
O
SINTEPP, que se desfiliou da CUT em 2006, tem orgulho de dizer que
aplicamos a proporcionalidade direta e qualificada em nossas estruturas,
assegurando a quem obtiver 10% dos votos participação na direção. Assim
fazendo garantimos a diversidade de idéias, que tem sido fundamental
para o fortalecimento do sindicato e muito tem contribuído para nossas
conquistas no estado.
A CNTE é
dirigida, majoritariamente, por forças políticas oriundas do Partido dos
Trabalhadores e do PC do B, bem como por outros partidos que compõem a
base de sustentação do governo Dilma. Fica óbvio então que este golpe
metodológico tem um claro objetivo político: eleger uma direção
monolítica que atuará de forma antidemocrática, em conivência com as
políticas governamentais, servindo como um braço de sustentação do
governo na classe trabalhadora e não mais em defesa dos trabalhadores em
educação.
Institucionalizando este
mecanismo, a direção majoritária da CNTE estará com as mãos livres para
estabelecer uma relação completamente submissa ao governo federal, 
emperrando nossas bandeiras históricas de um Piso Salarial Profissional 
Nacional digno de nossa função social e um Plano Nacional de Educação 
que destine no mínimo 10% do PIB para a educação, bem como de um 
conjunto de políticas que garantam uma educação pública gratuita e de 
qualidade. Alertamos que este golpe lesa os princípios fundamentais de 
autonomia e independência do movimento sindical combativo diante dos 
governos e dos patrões

NOTA DE REPÚDIO AO PROCESSO ELEITORAL E A NOVA DIREÇÃO DA CNTE


Nós, delegados do SINTEPP-Pa
ao 31º Congresso da Confederação Nacional do Trabalhadores em Educação
(CNTE), manifestamos nossa total indignação ao processo de
burocratização de nossa entidade, expresso principalmente nas alterações
ao regimento eleitoral que orientou a eleição da nova direção da CNTE.
Historicamente a CNTE teve grande importância para o movimento em defesa
da educação pública, gratuita e de qualidade, impulsionada pela
diversidade de pensamentos e concepções políticas. Fundada como CPPB
(Confederação de Professores Primários do Brasil) em 1960,
transformou-se em Confederação de Professores do Brasil em 1979 na luta
contra a ditadura militar e pela restauração do regime democrático. 


A direção majoritária da CNTE promoveu no 31º Congresso a
institucionalização do golpe contra a democracia operária, pois o novo
regimento eleitoral desconsiderou nada menos que 20,41% dos votos dos
delegados na composição de sua nova direção. Fruto da resolução aprovada
em plenário que limitou a possibilidade das chapas de oposição elegerem
representantes para a próxima gestão da Confederação. Além de ser um
grande retrocesso, fere, inclusive, os princípios estabelecidos desde a
fundação da CUT, entidade à qual a CNTE ainda é filiada.  O golpe foi
tão grande que setores da própria CUT romperam com setor majoritário,
denunciando, junto conosco, a manobra.
Nós
que assinamos este manifesto representamos a vontade de mais de 14 mil
filiados no Pará e junto com os demais setores excluídos da direção mais
de 100 mil trabalhadores em todo o Brasil. Sempre estivemos e estaremos
na luta. Construímos a CNTE e repudiamos que tais métodos sejam
utilizados por uma maioria burocrática que não se contenta em ser
hegemônica, querendo a todo custo expurgar os demais setores que militam
cotidianamente nos sindicatos de base da Confederação.
O
SINTEPP, que se desfiliou da CUT em 2006, tem orgulho de dizer que
aplicamos a proporcionalidade direta e qualificada em nossas estruturas,
assegurando a quem obtiver 10% dos votos participação na direção. Assim
fazendo garantimos a diversidade de idéias, que tem sido fundamental
para o fortalecimento do sindicato e muito tem contribuído para nossas
conquistas no estado.
A CNTE é
dirigida, majoritariamente, por forças políticas oriundas do Partido dos
Trabalhadores e do PC do B, bem como por outros partidos que compõem a
base de sustentação do governo Dilma. Fica óbvio então que este golpe
metodológico tem um claro objetivo político: eleger uma direção
monolítica que atuará de forma antidemocrática, em conivência com as
políticas governamentais, servindo como um braço de sustentação do
governo na classe trabalhadora e não mais em defesa dos trabalhadores em
educação.
Institucionalizando este
mecanismo, a direção majoritária da CNTE estará com as mãos livres para
estabelecer uma relação completamente submissa ao governo federal, 
emperrando nossas bandeiras históricas de um Piso Salarial Profissional 
Nacional digno de nossa função social e um Plano Nacional de Educação 
que destine no mínimo 10% do PIB para a educação, bem como de um 
conjunto de políticas que garantam uma educação pública gratuita e de 
qualidade. Alertamos que este golpe lesa os princípios fundamentais de 
autonomia e independência do movimento sindical combativo diante dos 
governos e dos patrões

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Professor da UFOPa faz denuncias graves contra cursos.


Ufopa: matéria na 'Época'

Conforme anunciado mais cedo aqui blog, a revista 'Época' que chega às bancas nesta semana trará uma matéria sobre a dita expansão das universidades federais promovidas pelo governo Lula. Segue abaixo um trecho da matéria onde é citada a Ufopa.


O clima entre os professores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), criada em Santarém, também é de insatisfação. O motivo é a decisão da universidade de criar um curso de graduação “dois em um” para formar professores de educação básica. A ideia é que os formandos do curso sejam capazes de assumir duas disciplinas na escola: matemática e física ou história e geografia. Segundo o pró-reitor de Planejamento da Ufopa, Aldo Gomes Queiroz, a união das graduações responde à urgência da educação básica na região. “Temos 6 mil professores de ensino fundamental e médio sem diploma, e eles dão aula em mais de uma disciplina.” Para o professor do ciclo básico da Ufopa Gilson Costa, o curso, porém, vai formar profissionais que s não dominam nem uma disciplina nem outra. “Sempre trabalhei com a interdisciplinaridade: você tem de ter o pé firme em uma área para dialogar com outras”, afirma Costa, cientista social e engenheiro-agrônomo com pós-graduação em economia. “Mas o que estão fazendo aqui é um Frankenstein.” Costa diz que o curso “dois em um” ganhou um apelido entre os professores: Matafísica. “Mata a matemática e a física.”
Anunciada pelo governo federal como uma das 14 novas universidades, a Ufopa foi criada a partir da fusão de um polo da Universidade Federal do Pará com a Federal Rural da Amazônia. Sem estrutura para os cursos novos, neste ano 1.200 alunos vão assistir às aulas no espaço de eventos de um hotel de Santarém. No interior do Estado, as aulas serão em escolas municipais. Esse mesmo expediente está sendo usado pela Unifesp de Guarulhos, onde alunos de 6 a 11 anos vão dividir um Centro de Educação Unificado (CEU) com universitários.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Listão da UFPa

Hoje saiu a lista dos aprovados no vestibular da universidade federal do Pará, sendo a mesma a maior da Amazônia, o Marajó ganhou mais 250 calouros que estudaram no campus universitário do Marajó-Breves, onde  a estrutura física, técnica e de livros, não suporta mais nenhuma turma nova, sendo assim os novos calouros vão encontrar grandes dificuldades para sua aprendizagem.
Isso é o resultado das políticas educacionais do Brasil, que incha as universidades esquecendo de expandir suas estruturas para que se possa desenvolver o tripé   universitário que são ensino, pesquisa e extensão.
Mas enfim farei um artigo especial sobre esse assunto em breve, mas agora e festa parabéns.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Posse sindical

hoje foi empossada a nova coordenação do Sintepp-subsede  da cidade de São Sebastião da Boa Vista para o triênio de 2011 a 2013, foi um bonita festa, desejo boa sorte aos novos coordenadores.

A face do ensino superior em 2009


Nesta semana o INEP divulgou os resultados do Censo do Ensino Superior do ano de 2009. Comento alguns números no dia de hoje.

Em 2009 tínhamos 5,9 milhões de brasileiros no ensino superior. O número de matrículas continua sendo majoritária no setor privado, que corresponde a 74,4% do total. Na fatia ofertada setor público o censo detectou 14,1% de matrículas em instituições federais, 9,5% em instituições estaduais e 2% em instituições municipais.

A oferta de vagas em 2009 também foi majoritariamente privada. Foram 4.264.700 vagas privadas contra apenas 461.694 da rede pública. O problema é que a concorrência existe somente na rede pública, onde em média para cada vaga existiram 5,92 candidatos (quase seis para cada vaga). Nas instituições privadas essa disputa não foi nem de um candidato para cada vaga.

O perfil dos docentes continua sendo bem melhor na rede pública do que na privada. Na rede pública 78,93% dos docentes trabalham em tempo integral, contra apenas 21,53% na área privada. A maioria dos professores da rede privada são horistas. O percentual de mestres e doutores na rede pública já chega a 75% contra apenas 55% na rede privada.

A relação professor X aluno também oferece melhores condições de ensino e de trabalho na rede pública, onde em 2009 existiam um professor para cada 12,39 alunos. Na rede privada este número é quase o dobro (um professor para cada 20,34 alunos).
Um dado que me preocupou foi que as matrículas presenciais e à distância de cursos de pedagogia praticamente são equivalentes, sendo 287.127 matriculas presenciais e 286.771 oferecidas à distância. Aliás, pedagogia é o curso com maior oferta nesta modalidade, tendo superado o curso de Administração. Parece que este dado mostra uma escolha de modelo para suprir a falta de formação dos docentes, especialmente os que estão em exercício.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A face da Justiça

       O supremo tribunal federal, a corte máxima do país mostra novamente sua verdadeira cara ao negar liberdade ao preso político italiano Cesare Battisti , ex-militante de esquerda na Itália na década de 70 e contra ele existem acusações de assassinados pelo judiciário do seu estado de origem, mas nada provado. E por esse motivo o mesmo pediu asilo político ao Brasil e sendo assim o então presidente Luiz Inacio Lula da Silva aceitou.
      Ele deveria estar em liberdade hoje, mas o presidente da corte negou seu pedido soltura desautorizando uma decisão presidencial, isso mostra novamente que o supremo representa os interesses das elites, casos assombrosos que repercutiram no Brasil inteiro, cujos criminosos convesos estão em liberdade por decisão do supremo,  citaremos  apenas alguns casos: o jornalista Pimenta Neves assassino confesso de sua namorada com um tiro a queima roupa, mesmo condenado ele está em liberdade por decisão do STF, o banqueiro Daniel Dantas preso duas vezes pela polícia federal por desvio de dinheiro, por tentar atrapalhar investigações, solto duas vezes pelo supremo tribunal federal. Enfim isso mostrar que umas partes dos magistrados brasileiros estão acumunados com os interesses das elites brasileiras

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Vem ai mais privatização

Ontem em entrevista ao apresentador Mauro Bona canal RBA Belém, o governador deixou escapar uma pequena frase numa indagação feita pelo apresentador sobre o banco do Pará.  Disse Simão Jatene "Ele precisa ser repensado".
Opá o que será que ele quis dizer!?

sábado, 1 de janeiro de 2011

Meu Deus são 4 anos!



Hoje tomou posse do governo do estado do Pará, o senhor Simão Robison Oliveira  Jatene, economista  e professor universitário, que reinará nessas terras por 4 anos, um privatizador convicto foi um dos responsáveis por uma das fases mais triste do estado do Pará, pois junto com o seu padrinho político , o então governador do estado Almir Gabriel, começaram os processos de privatizações das empresas públicas paraenses entre elas a  Centrais elétricas do Pará.
Conhecido em construir obras faraônicas, segundo ele necessárias para o crescimento do estado. Mas sua gestão foi conhecida na verdade pelo aumento da miséria, perseguição implacável aos trabalhadores da educação, retiradas de direitos do servidores estaduais,  da violência urbana e rural, do alto desemprego, das pioras dos índices de desenvolvimento humano, pois seu interesse sempre foi governa para as elites do Pará que já exploram essa terra a 500 anos.
Caro eleitores nada de criar ilusões e esperanças.